segunda-feira, 5 de setembro de 2016

todo o mundo.

I Crônica nem tão crônica sobre vc e nossa construção

Quando eu durmo seu cachorro me acorda e de manhã logo cedo eu compro cigarros e levo ele pra passear, eu abro a porta e tem café sendo coado, aquele cheiro invade todo o apartamento eu abro a varanda e sento na rede.
Você vem logo depois e dividimos a xícara grande de café escrita the magestic new york, faça frio ou calor, as bobinas do prédio ao lado nunca param e é como uma trilha de fundo e isso faz parte do todo que existe hoje, do todo que me faz ver que amor é construção.
Amor é como o sol que bate cedo na minha cara na marginal Pinheiros, são as nossas mensagens de quando o metrô tá parado, amor é também todas as músicas que cantamos no seu carro, aquelas ruins que tocam na mix (hahhahahah), é também os programas chatos que você ama, as peças, as praças com vinho, as trilhas, os trilhos, as conversas de esperança e encorajamento, as construtivas discussões, os nossos debates políticos, as dúvidas de netflix, as flores e espinhos, é quando eu te disse quem era meu fotógrafo preferido, meu diretor, a minha cor, suco sem açúcar com muito gelo, salgado à doce, meu nome do meio, é tudo que você já me ensinou, é sobre tudo que já te fiz rir, são os garçons sempre tão gentis, as biografias que você lê e me conta, as bandas estranhas que eu te mostro e cada detalhe que você não esquece e sempre me surpreende ao lembrar.
É isso... é isso né? you are the famous beloved! E entrego de peito aberto todo o meu carinho e sem esperar ele é retribuído, é regando com respeito e gentileza o mundo que a gente constrói fica leve, hoje eu tô bem good vibes querendo o melhor pra mim, vendo tudo de uma perspectiva bem bonita e eu sempre que fosse muito mais lirico e mais poético, mas é melhor é real, é como diz um dos quadrinhos que a gente leu "você me faz ser ligeiramente melhor do que eu sou".

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suave mano,nem sei quem tu é

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