quarta-feira, 21 de abril de 2010

Eu amo os besouros

E se já é tarde pra voltar,não se preocupe, só um dia irá durar,
uma puta do copan ou uma mendiga no talibã
você tem que se sustentar e eu te pagaria apenas pra gente conversar,
uma puta no copan e assim não seria cristã.

Dessas coisas do mundo
heroína e um ópio tão nulo,
droga barata não serve pra nada,
e ser puta talvez seja a melhor jogada.

Meretriz do Copan se você se for e não mais voltar,
pelas conversas vou começar a pagar,
essa vida divertida de cafetina e traficante...
talvez quem sabe uma camelô ambulante.

eu amo os besouros,
foi o que ela disse no lugar de adeus,
mas eu só queria um casamento simples no metrô penha.

2 comentários:

  1. Adeus! Adeus! Adeus!
    Palavra que faz chorar,
    Adeus! Adeus! Adeus!
    Não há quem possa suportar.

    (Noel Rosa - O Frankstein da Vila)

    As poesias de Potato não servirão para serem postadas num livro ou em qualquer site como estão agora. Mas deverão ser expostas numa galeria de arte, porque mesmo sem nenhum desenho, nos enche o olhos de imagem.

    Viva aquarelista obscura da poesia! Porque pinta sua poesia com as lagrimas dos seus olhos.

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suave mano,nem sei quem tu é

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