terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Guarda Pretoriana - Janeiro.

"A guarda pretoriana cuidará de César, enquanto César cuidar dos interesses de Roma; Quando César não mais cuidar de Roma, haverá outro César".


As coisas estão passando,as pessoas também e eu não as percebo.
Os olhos que me olham,não me analisam,ainda bem.
As bebidas são fracas,não é um fígado forte,é que já estou acostumada,nada mais me rasga.
Os versos de Jorge maravilha me matam.(O 1º e nossa a música toda).
Vida e mais vida,viver é tão bom.
O livro que conta a minha história,que é a mesma de muitos,não mais o lerei.(parei na pag.103).
As palavras que digo,sem me importar com significado ou intensidade.
Sem vontade de ler,praticando o analfabetismo inconfesso.
Descobrindo algumas estações de rádio na madrugada.
Tentando por alguma lógica no modo como eu vivo.
Cansei das marretadas do pedreiro no meu muro baixo.Isso provoca rachaduras.
A falta do brilho natural.
A volta das conversas com estranhos.Mas já fui melhor.Um dia já fui a melhor do mundo.
Sem pernas fátigadas de tanto andar,sem dores,a volta das conversas com estranhos.
O vício de conhecer gente,o vício acabou.Porque um dia me veio um pensamento:são todos iguais.
Mas dos pensamentos esse se pôs como o mais mentiroso.E o vício torna a viver,igualdade é outra coisa.
E meu copo sempre esteve meio vazio,mas agora está meio cheio,nesse janeiro sem contexto e formosura.

Um comentário:

suave mano,nem sei quem tu é

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