Na semana passada roubaram uma carga de dinamites na Fernão Dias,um bagulho do caralho,os mesmos caras tão usando pra explodir caixas eletrônicos,queria eu ter pego a carga de dinamites,não ia roubar porra nenhuma,longe de mim,ia mesmo é usar o meu zippo e explodir umas cabeças por aí,ás vezes nada basta e as vezes é tão triste,mas as coisas ficam tão amenas que chegam em um tom tão grande de indiferença.
Me enjoo muito rápido das pessoas e das coisas,dos lugares e venho com aquela velha idéia de que ninguém me entende e o caralho,porra.Olho pros lados e vejo exatamente todas as pessoas que conheço extremamente diferentes,umas com mais tristeza nos olhos,outras com mais cansaço,em todas vejo menos riso,degraus a mais de responsabilidade.Amanhã é segunda vou chegar imprimir uma montoeira de coisas,mandar uma chincalhada de e-mails,me sentir mal,me sentir bem satisfação e repulsa lado a lado,acordar muito cedo,mandar todo mundo se fuder mentalmente e adotar pra mim mesma algum pseudo discurso burocrático,confesso que não é nada satisfatório,mas as coisas ao meu ver estão em fase de transição não tomo mais pinga com limão,o conhaque agora tem cadeira cativa o que é terrível a pinga descia rasgando e eu tava preparada pros efeitos,agora o conhaque é quase que um anestésico 3,4,5 minutos e pronto sem perceber estou pronta pra fuder o mundo,queria deixar tudo ir pra bem longe agora,só me despedir de algumas pessoas e só voltar quando já tivesse encontrado minha Pasárgada.
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suave mano,nem sei quem tu é