sexta-feira, 6 de junho de 2014

something went wrong.

Não é toda peneira que garimpa ouro...

Eu não entendia como as coisas ficavam quando a gente jogava tudo pro alto, normalmente a gente ia embora e não sabia nunca o tamanho do estrago, eu nunca entendi, mesmo.
Eu nem falava mais sobre aquele assunto, afinal assuntos encerrados não rendem receita em mesa de bar,
assunto encerrado não rende nada em lugar nenhum é igual jornal velho em banca de jornal, não vende e ponto!
Quando perguntei para a moça como faria pra voltar pra casa ela ficou muda, o motivo não entendi, mas depois de um tempo ficou bem simples e nítido que ela não tinha motivos pra voltar ou simplesmente já não tinha mais casa.
Quando a gente joga tudo pra cima, normalmente não volta pra recolher nada, não volta pra conversar, pra concertar, para juntar as migalhas de pão do café da manhã, pra dar um ombro amigo pra quem chora, pra nada...
Quando eu chegar em cabo polonio, atravessar muitas vidas e muito rápido como uma flecha, chegar ao outro oceano, subir bem alto e tomar vinho seco, muito rapidamente vai se lembrar que você já tem muitas coisas minhas.
Mas o mais frustrante, você não sabe nada e sua arrogância e sua mania de achar que o seu conhecimento é o mais valioso do mundo, nunca vai deixar você saber.
E uma coisa que eu nunca quis ter visto, mas acabo de ver é que você é infinitamente pequeno e não é certo, mas nem os 100 anos de solidão do Garcia Marquez fariam você crescer.
Espero estar enganada - sei que estou enganada.

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suave mano,nem sei quem tu é

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